PROTOCOLO OUROBOROS Pt.III: WENDIGO

No Alaska, Talena e Fallon estão seguindo as pistas de uma criatura que vem assolando uma pequena vila.

LUCIANA & VANESSA

Nascidas em Iowa, as irmãs Luciana e Vanessa eram inseparáveis, por mais que fossem completamente diferentes em personalidade e profissões.

 Luciana, a mais velha, era rígida, elegante, tanto que trabalhava como modelo. Vanessa, no entanto, largou os estudos cedo para se aventurar no mundo dos esportes radicais, surfe, skate, queda livre, nada assustava aquela pequena mulher aventureira, bom, exceto pela notícia que recebeu ao completar trinta anos. 

Com fortes dores pelo corpo, vômitos e sintomas diferentes, Vanessa correu com Luciana para o hospital, onde recebeu seu diagnóstico de câncer, talvez fosse tratável, mas seu espírito orgulhoso não se permitiria viver em uma cama de hospital, jamais.

— Você vai melhorar, mana! — Luciana lhe dizia em casa.

— Não vou… — retrucou, revoltada — Mas eu vou aproveitar o tempo que ainda tenho! — sorriu, lágrimas cristalinas escorriam sob seu rosto corado. 

— Como? O pai e a mãe nem sabem disso, e eu preciso contar! — Luciana tentava conter as lágrimas. 

— Meu pai e mãe estão aqui comigo, irmã… — murmurou — Ou você esqueceu que fomos jogadas na rua? E olha você agora, modelo famosa, como sempre quis, e sem a ajuda de ninguém! — Vanessa afirmou, pegando um guia de viagens. 

— Tá fazendo o que, Van?! Meu Deus. — Luciana parecia ansiosa, dava para saber pois começava a coçar suas pernas, um tic bem curioso.

— Vamos pra cá, amanhã cedo, minha irmã linda! — ela riu apontando para a localização do guia. 

— Alaska? E vamos fazer o que no Alaska?! — berrou Luciana, suas mãos tremiam de modo caótico. 

— Sei lá, sempre quis visitar, e essa é minha última chance… — ela suspirou, passando a mão por seus cabelos ruivos — Portanto, liga pra sua agência e avisa que vai tirar uns dias de folga, quem sabe não tira umas fotos boas por lá, também! — Riu alto, por mais que seus olhos gritassem por ajuda.

Naquela madrugada, nenhuma das duas irmãs dormiu um segundo sequer, Vanessa, por animação, Luciana, por preocupação. Ao primeiro sinal da luz do sol, as duas saíram e compraram passagens para o Alaska. 

No entanto, o que era para ser uma despedida bela e digna, rapidamente transformou-se em um sangrento pesadelo. Mesmo com toda sua expertise, Vanessa e sua irmã precisariam de uma instrutora para explorar o terreno traiçoeiro e desabrigado do Alaska, porém, não foi o que elas fizeram. 

— Pode confiar, sei o que tô fazendo — Vanessa afirmava com orgulho enquanto subiam um monte. 

O objetivo era desce-lo com snowboards, já que era um dos esportes favoritos de Vanessa. A princípio, tudo correu bem, até que Luciana, em um simples erro, acertou em cheio uma pedra. Vanessa ouviu apenas o grito agonizante de dor ecoando pelo ar gélido, e ao correr para verificar sua irmã, ela viu que tratava-se de uma fratura exposta. 

— Meu Deus… — Van murmurava para si mesma, sem crer na situação. 

Luciana, ao olhar para o estado de sua perna, desmaiou. E para piorar, a área em que estavam era completamente deserta, só a caminhada até o monte levava horas, Vanessa sabia que nenhuma alma viva iria vir para salvá-las. 

Horas sufocantes passavam lentamente enquanto Vanessa arrastava o corpo de sua irmã pelas terras traiçoeiras, e aos poucos, a noite dava as caras. 

Os ventos já gelados agora cortavam a pele, a comida era escassa e Luciana ia e voltava de seus desmaios. Apesar de improvisar uma fogueira no meio de uma floresta, não era o suficiente, algo tinha de ser feito, e rápido. 

Na esperança de que sua irmã continuasse ali, Vanessa deixou o local da fogueira para ir atrás de qualquer coisa que pudessem comer, talvez algum pequeno animal, indefeso o suficiente para ser morto por mãos humanas. Ali, na vastidão da mata, o pânico começava a infiltrar de vez a mente da pobre mulher, não importava para onde batia seus olhos, só havia escuridão e o sussurro dos ventos zombando de sua mortalidade. Sem sorte, Vanessa tropeçou até encontrar a fogueira, onde sua irmã se arrastava para mais perto do fogo. 

— Me ajuda, Van… — ela murmurou, seus lábios estavam secos e levemente congelados.

— Eu não sei o que fazer… — Vanessa chorava — Me desculpa… — olhava para sua irmã e as lágrimas se intensificavam. 

— Me joga no fogo… — explicou Luciana — VAI, ME JOGA! ME MATA! — gritou, seus olhos, agora vazios, imploravam pela morte.

Vanessa não sabia o que dizer, o que fazer, estava paralisada pelo medo, pela certeza de que sua irmã morreria antes dela. Deste modo, Van apenas observou sua irmã se arrastando, quase que em câmera lenta, até o fogo, onde sua alma seria purificada. 

Os gritos de dor rasgavam os ouvidos, o cheiro de pele, cabelo e carne sendo rapidamente queimados invadia as narinas congeladas de Vanessa, que sentia um macabro prazer ao sentir tais odores. E então, um instinto animalesco invadiu seu ser, e Vanessa, salivando, começou a arrancar pedaços de sua falecida irmã, eventualmente, suas pernas eram apenas ossos, pois a carne havia sido devorada. 

Com os lábios pintados de sangue e carne torrada entre os dentes, uma dor infernal atingiu seu estômago, como se algo dentro de si criasse vida, algo abominável, maldito, monstruoso. 

A única testemunha daquele ato macabro foi a floresta vazia que agora abrigava Vanessa, que desde àquela noite, deixou de ser humana. 

TALENA & FALLON

A aceitação de Fallon na base de operações do Alaska ainda levantava algumas dúvidas na experiente agente, mas, era melhor do que os moquifos em que estava vivendo com a jovem.

— Como matamos um Wendigo, Fal?! — Talena perguntou, olhando para a paisagem pitoresca pela janela do carro.

— Com fogo… — Fallon fez uma pausa — Fal? — se segurou para não rir. 

— Então vai ser molezinha! — Lena afirmou — Sim, Fal, um bom apelido, né?! — a jovem abriu um pequeno sorriso, os olhos ainda estavam vazios, mas já era um começo.

— Não mesmo, Wendigos são rápidos, ágeis, e ainda conseguem imitar vozes! — Fallon disse em um tom sério — Nenhuma anomalia pode ser subestimada, certo?! — olhou para Talena através do retrovisor. 

A jovem, assustada com o olhar e fala severa de Fallon, apenas assentiu com a cabeça e prosseguiu a viagem em silêncio.

Com as duas se aproximando da localização da base, Fallon deixou Talena no carro e seguiu a pé, prometendo voltar dentro de alguns minutos. Porém, Lena era curiosa demais para deixar tudo isso pra lá e decidiu por seguir Fallon. 

Passando pelo rio Yukon, Lena pôde ver Fallon entrando por uma passagem subterrânea, ela até tentou entrar também mas havia uma combinação de 6 dígitos para entrar, assim, Lena teve de voltar para o carro. 

De volta ao chevy Nova, Talena não se deu por vencida e começou a mexer nas coisas de Fallon, onde descobriu muito mais do que podia imaginar.

Uma foto levemente queimada contendo Fallon, ainda mais jovem, com os cabelos até a cintura, ao seu lado estava uma mulher mais velha, possivelmente sua mãe, não haviam muitas semelhanças mas Fallon parecia feliz. 

Mas o que realmente surpreendeu, foram fotografias mais recentes de Fallon, uniformizada, o emblema em seu uniforme dizia “Gemini”, dentre as outras figuras uniformizadas estava seu pai, Waylon. 

Talena ouviu passos se aproximando e colocou tudo em seu devido lugar, exceto pela foto com seu pai, que escondeu no bolso. 

— Tentou me seguir? — ela abriu os braços, confusa com a atitude de Lena. 

A jovem não disse nada, tentava não olhar para o porta-luvas, onde encontrou as fotos, mas o nervosismo tomou conta e seus olhos alternavam entre o rosto raivoso de Fallon e o porta-luvas. 

— Mexeu nas minhas coisas, também? — ela suspirou e bateu a porta do carro. 

— Quando planejava me contar que conhecia meu pai?! — Lena deixou algumas lágrimas escaparem, Fallon imediatamente tapou sua boca antes que falasse mais. 

Mantendo contato visual com a jovem, Fallon pegou uma caneta e escreveu em sua mão a seguinte frase: 

“ELES ESTÃO OUVINDO!” 

Talena se calou, e Fallon assentiu com a cabeça. 

— Agora, vamos atrás desse wendigo, te passo um briefing na viagem até lá! — afirmou a mulher. 

O caminho foi de mais ou menos meia hora, com Lena apenas ouvindo descrições e avisos sobre a criatura e seu comportamento. De acordo  com Fallon, residentes de uma minúscula cidade estão sumindo aos poucos por conta de ataques relacionados a um animal selvagem. Especialistas foram enviados até o local para averiguar, mas também desapareceram misteriosamente. A cidade, agora com seus míseros 30 habitantes, teme a floresta e a noite, pois é quando ouvem vozes, geralmente de familiares mortos que ecoam pelas matas daquele lugar gélido. 

 — Chegamos. — Fallon disse, saindo com pressa para abrir o porta-malas, onde estavam suas armas, e um item especial, o lança-chamas. 

“Ótimo, outra cidade estranha com gente esquisita” — Talena pensava ao descer do carro. 

Com o distintivo falso no bolso e a enorme mala em mãos, Fallon e Talena caminharam até a primeira casa que encontraram, não haviam muitas, mas as poucas que tinham ou estavam barradas, ou completamente abandonadas. 

Fallon bateu na porta, era só mais um dia de trabalho como qualquer outro. 

— Quem é?! — um homem gritou de dentro da casa, parecia assustado. 

— FBI, senhor! — Fallon olhou para Talena e lançou uma piscadela. 

O homem então abriu a porta, o cheiro vindo tanto da casa quanto do homem era terrível, um misto de álcool, cigarro e comida estragada. O homem, de aparência desleixada, possuía uma barba branca e pouquíssimos fios de cabelo em sua cabeça, suas olheiras mais pareciam hematomas negros debaixo de seus olhos cansados, seu uniforme de guarda florestal estava manchado e amassado. 

— FBI? — ele passou a mão na cabeça — E vocês tão contratando crianças agora? — perguntou olhando para Talena.

— Ela está em treinamento, senhor! — Fallon explicou — Viemos investigar os desaparecimentos, o senhor poderia nos ajudar com alguns detalhes? Afinal, nem todos têm o conhecimento de um guarda florestal. — ela sorriu, aliviando a suspeita em Talena. 

— Claro, claro, posso ajudar! — ele riu — Meu nome é Rivers, a propósito, querem entrar? — abriu a porta totalmente para que as duas pudessem entrar. 

— Na verdade, senhor Rivers, o senhor poderia se arrumar e ir conosco até a floresta? Estamos com pressa, então seria mais fácil tê-lo conosco no campo! — Fallon afirmou, segurando a expressão de nojo. 

— Okay! Esperem aí, agentes. — fechou a porta e correu para se vestir, ou melhor, amenizar o odor desagradável.

Levemente apresentável, Rivers entrou no carro e os três foram rumo à floresta. 

— Sabem, eu conhecia esse lugar como a palma da mão, todos os segredos, cantos, mas de um tempo pra cá… — suspirou — Ficou tudo estranho, meus amigos começaram a sumir, minha esposa, Meu Deus! — baixou a cabeça com as mãos sobre o rosto. 

— No relatório tinham menções de vozes, o senhor ouve sua mulher lhe chamando a noite? Sinto muito em perguntar. — Fallon perguntou, indiferente.

— Sim, eu ouço todos, me chamando, pedindo comida! Não me lembro a última vez que dormi bem. — respondeu Rivers. 

— O senhor poderia me dizer se há algum histórico de crimes por aqui? — perguntou Fallon, sem tirar os olhos da trilha até a floresta. 

— Que eu saiba, uma modelo famosa e a irmã morreram não muito longe daqui, nunca acharam os corpos… — Rivers retrucou, um tanto amedrontado.

— Isso foi há mais ou menos um ano, certo? — Fallon questionou — Rivers apenas assentiu. 

— A propósito, não perguntei o nome de vocês. — passou a mão na cabeça. 

— Agentes Bowman e Landers, senhor! — disse Fallon — Chegamos! Faremos o caminho a pé agora. — explicou. 

Com a mala em mãos, os três caminhavam pela vastidão da floresta, logo o sol diria adeus, e a penumbra tomaria conta.

WENDIGO

Com cerca de três horas caminhando, a luz do sol começava a se apagar, dando lugar à lua pálida e aos ventos imprevisíveis. Fallon, além de sua habilidade com armas de altíssimo calibre, também era uma rastreadora magnífica, o que ajudou o trio a acompanhar uma trilha de pegadas pela mata, mas apesar de suas habilidades, Rivers era o verdadeiro especialista ali, mesmo que Fallon não quisesse admitir.  

Eram pegadas grandes demais para ser um humano, mas não o suficiente para um troll ou uma anomalia maior, só podia ser o Wendigo.

Cada vez mais próximos, alguns sinais claros de Wendigo começaram a aparecer, a área possuía uma caverna bem escondida, árvores enormes, e estava lotada com ossos, peças rasgadas de roupas, pele humana, e carne podre. 

A cena que o trio encontrou era de revirar o estômago, Talena já tinha visto aquela criatura, que vestia o corpo de sua mãe, ser brutalmente assassinada por Fallon, e agora via pedaços e restos humanos também, porém, ela manteve a compostura de alguma maneira, para surpresa de Fallon. 

— Meu Deus do céu! — Rivers gritou, não tinha certeza se chorava ou vomitava — Que tipo de animal faria algo assim?! — exclamou, desesperado. 

Até que então, um grito veio de dentro da caverna. 

“SOCORRO! TIO, ME AJUDE” — gritou uma voz infantil. 

— É minha sobrinha, Clara! — Rivers exclamou em um misto de surpresa e emoção. 

Contudo, Fallon sabia muito bem que aquilo dentro da caverna não era uma criança, e Rivers, infelizmente, era uma testemunha. 

Com sua magnum em mãos, ela esperou o homem percorrer uma certa distância à sua frente, e então atirou em suas costas. 

O som do disparo foi tão alto que Talena se atirou no chão com as mãos nos ouvidos, sem entender absolutamente nada do que tinha acontecido. 

— Você vem ou vai ficar aí deitada? — Fallon perguntou, montando seu lança-chamas  — Mantenha os olhos abertos e a lanterna ligada! — explicou ao entrar na caverna. 

Talena apenas a seguiu com puro medo em seus olhos, e ao passarem por Rivers, puderam ouvir seus últimos suspiros. 

— Vai lá, aparece, tenho um presente pra você! — Fallon provocava a criatura, não parecia nada assustada. 

Adentrando a caverna ainda mais, mensagens feitas com sangue enfeitavam as paredes rochosas do local escuro, todas elas diziam as mesmas coisas: “DESCULPA” e “LUCIANA”. 

 — Luciana era a modelo que o guarda citou… — Fallon murmurou, juntando as peças que formavam a origem macabra da critura.

— LUCIANA! — gritou a criatura, agora com uma voz grave e máscula, estava se aproximando. 

— Se afasta, Lena! — Fallon ordenou. 

Talena então se distanciou e permaneceu vendo tudo.

A anomalia era alta, devia ter uns 2 metros no mínimo, possuía aparência velha, cansada e pálida, os olhos eram brancos, assim como o que havia restado de cabelo em seu crânio deformado.

Ao ver Fallon segurando seu lança-chamas, a criatura sequer tentou atacar, apenas estendeu sua mão, lhe entregando o colar usado por Luciana. 

  — Adeus, Vanessa… — suspirou antes de queimar viva aquela coisa, aquela coisa que um dia, havia sido humana. 

A anomalia não reagiu, não gritou, apenas deixou-se ser purificada pelas chamas. 

Com nada além de cinzas no chão úmido, Fallon respirou fundo e voltou seu olhar para a jovem.

— O trabalho está feito, vamos! — afirmou com desânimo.

As duas  então deixaram o local sem nem olhar para trás, e enquanto Fallon pensava em seu próximo trabalho, Talena era tomada por pensamentos assustadores sobre sua salvadora, que escondia ainda mais segredos do que ela podia imaginar.

Sobre o autor: Entusiasta da música e do cinema, em específico do terror, Jesse Nanakase lhes apresenta um universo perturbado com o Protocolo Ouroboros. Em sua mistura de gêneros, a história aborda temas como a solidão, a rejeição e o famoso medo do desconhecido. Se prepare para mergulhar de cabeça em um universo repleto de escuridão com o Protocolo Ouroboros.

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Safra Perfeita: As coisas não vão bem na fazenda dos Maldonado. A filha do fazendeiro, Elisa, tem revelações terríveis e observará mudanças bizarras na fazenda. Será uma oportunidade ou uma maldição?

Ventos do Passado: A história de Celina. Uma mulher na meia idade, ávida por livros de romance. Desejosa por um amor idealizado, ela o recebe de onde menos espera.

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Ano: 2024

ISBN: 9786501106076

Páginas: 92

Papel: Polen 80g

Formato: 14x21cm

Acabamento: Brochura

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