ALÉM DA CARNE

Desde aquela fatídica pandemia, Evans não é mais a mesma pessoa. Desempregado, deprimido e sozinho, ele deve enfrentar seus próprios demônios internos antes que seja tarde demais.

Desde o fim daquela maldita pandemia, Evans era uma outra pessoa. 

Quarta-feira, 09 de março de 2022. Evans acorda de ressaca e olha seu relógio em formato de Batmóvel marcando 8h41. Atrasado de novo. Mesmo para a rotina de um publicitário autônomo. Levanta-se apressado, veste suas calças baggy, coloca a camisa polo por cima do ombro, serve o café morno em um copo plástico dos Stormtroopers e entra no seu Corsa Hatch 2009.

Evans sempre fora um profissional dedicado, disciplinado e responsável. Acostumou-se a trabalhar em regime home-office durante dois anos, em função do período de isolamento. Há dois meses atrás, quando as coisas começaram a normalizar, era chegada a hora de voltar para o escritório. Por alguma razão seu relógio biológico nunca mais foi o mesmo. Suas funções fisiológicas saíram de sincronia, prejudicando seu rendimento, seu talento e até sua personalidade.

Os problemas não pararam no âmbito profissional. Evans terminou um longo relacionamento com sua namorada da faculdade havia 15 dias, resultando em um quadro de depressão. Acabou se viciando em aplicativos de encontros, comprometendo ainda mais sua rotina. 

Marcava 9h22 no relógio da parede central da agência onde Evans trabalha, quando é chamado na sala do seu superior urgentemente. Assim que saiu, fechou a porta sem olhar para trás, entrou no banheiro, debruçou-se com as duas mãos no balcão da pia e ficou olhando fixamente o seu rosto no espelho. Todo o tipo de pensamento se passou na cabeça de Evans durante aqueles 7 minutos de reflexão. Assim que ele chegou em casa, substituiu o almoço por uma garrafa de uísque 12 anos com duas pedras de gelo. Agora sua ressaca não era apenas alcoólica, mas moral.

Passaram-se dezesseis dias desde o seu desligamento da empresa. Evans é um profissional autônomo e vinha renovando seu contrato com a mesma agência todos os anos. Em função do seu regime de trabalho, não há remuneração demissional nem seguro desemprego.  Sua situação financeira estava instável e seu estado depressivo atual o impedia de procurar novas oportunidades de trabalho. Seus pais foram professores universitários, agora aposentados, e poderiam ajudá-lo durante um período. Era tudo o que ele precisava. Ali estava a oportunidade para Evans retomar sua vida. Porém, nossos destinos são determinados pelo exercício do livre arbítrio. 

Sexta-feira, noite de lua nova. A primeira garota senta-se totalmente embriagada ao lado direito de Evans. Começa a abraçá-lo e pede para ir embora. A segunda se desequilibra segurando uma garrafa de absinto e cai de joelhos, gargalhando na frente dele. 

– Ei, essa garrafa é muito cara! Me devolve aqui e beba o seu gin tônica! – Grita ele. 

A batida alta e impactante da música eletrônica misturada com o efeito delirante do absinto deixam o jovem totalmente desorientado. A boate Moonlight costuma ter muito movimento às sextas e a lei de demanda e oferta prevalece. Evans gastou todo o dinheiro da semana que seus pais haviam lhe depositado em uma única noite. Bebidas caras, camarote VIP e belas dançarinas. Ele não tinha o costume de frequentar boates de strip-tease até algumas semanas atrás. Tudo o que queria era esquecer dos problemas e extravasar.

Acompanhado das duas garotas e completamente alcoolizado, ele chama um Uber para seu apartamento.

– São quinhentas pratas as duas! – avisa uma delas.

– Quinhentas pratas?! Gastei quase esse valor somente em bebidas para vocês! – indaga o jovem de 31 anos, irritado, ao entrar sozinho no carro. 

A outra garota espera o carro dar a partida e faz um sinal obsceno.

– Que babaca! – exclama ela.

Evans tenta abrir os olhos com muita dificuldade naquela quente manhã de sábado. Está marcando 10h57 no seu celular. Suas roupas estão encharcadas, sua cabeça está latejando e sua boca tem gosto de trigo velho. E para piorar, sabe que está em uma enrascada. Não deveria ter gastado todo aquele dinheiro em uma noite, sente-se corroído pela culpa e sem coragem para enfrentar o dia. Ele vira para o lado e tenta dormir por mais algum tempo. Porém, algo parecia estar errado. 

Após algumas tentativas frustradas de esvaziar sua mente dos problemas, finalmente consegue relaxar e cochilar. Subitamente, seus dedos da mão esquerda começam a ter espasmos. Ele acorda, aperta seus dedos e os espasmos param. Volta a dormir. Sua mão esquerda involuntariamente agarra e puxa o edredom. Evans não estava com frio, ao contrário, fazia um calor infernal. Sem entender nada, o rapaz aperta a sua mão contra o corpo, até que consiga recuperar o controle dos movimentos dos seus dedos.

– Malditas stripers! O que será que botaram naquela bebida? – pensa ele, indignado.

Evans levanta-se após algumas horas de sono ruim e entra de baixo do chuveiro. A sensação é de ainda estar dormindo. Sente-se mais cansado do que estava quando abriu os olhos. Era como se estivesse lutando contra si mesmo, sem descanso. O rapaz limpa o vapor condensado no espelho e percebe seus olhos lacrimejantes. Um olhar suplicante e agonizante como se estivesse pedindo socorro.

– O que está acontecendo comigo? Estou bem, vou conseguir contornar a situação. Hoje converso com eles e tenho certeza que me entenderão. – diz o rapaz para o seu próprio reflexo no espelho, referindo-se ao problema com seus pais.

Trajando uma regata dos Boston Celtics modelo 1990, exibindo sua nova tatuagem do logo dos Rolling Stones no ombro esquerdo, ele prepara-se para encontrar seus pais em uma cafeteria próxima onde se reuniam todos os sábados com amigos. Era o ponto alto do fim de semana para o casal. Ele sabia que eles seriam mais compreensivos estando em um momento de lazer. 

Evans gira a maçaneta com a mão direita para sair do apartamento, quando repentinamente sua mão esquerda a empurra de volta batendo a porta com força, puxa a chave de dentro da fechadura e, com ela, rasga seu pulso direito, rompendo os tendões extensores. Ele cai no chão ferido, sem condições de levantar-se. Sua mão esquerda agarra a estante de discos de vinil localizada ao lado da porta e a derruba, bloqueando a saída do apartamento. Evans começa a morder sua própria mão machucando bastante, até que finalmente recupera o controle. O jovem consegue sair pela janela da lavanderia, usando a escada de incêndio. Seus dedos, pegajosos de sangue, deixaram marcas por todos os lados. 

Sem pensar duas vezes, entra na Igreja em frente à praça, localizada há três quadras de onde mora. Evans está há muitos anos afastado do mundo espiritual, costumava frequentar a igreja dominical quando criança, até que sua Fé cedeu lugar ao mundo materialista e consumista. Padre Lucius estava saindo dos seus aposentos após a missa do fim da tarde, quando ele o chama em desespero:

– Padre, por favor, me ajude! Acho que estou possuído por alguma coisa! 

Então, ele explica rapidamente o que aconteceu desde que acordou naquela manhã, mostra seu pulso rasgado pela chave da porta e sua mão esquerda com marcas profundas de mordidas.

– Minha Nossa Senhora! – exclama o padre, após olhar fixamente para os olhos de Evans. – Meu jovem, infelizmente não tenho como ajudá-lo diretamente com seu problema. Vou te passar o contato de uma pessoa que saberá exatamente o que fazer. Apenas peço-te: tenha Fé!

Anoitece e Evans está perambulando sem rumo na praça em frente à Igreja. Ele sente-se como se estivesse sob efeito de morfina. Tenta lembrar-se da sua ex-namorada e de quando as coisas começaram a dar errado. Não consegue. Lembra vagamente dos dias anteriores à sua demissão. Sua memória parece estar se dissipando. Bota a mão no bolso e pega o papel onde o Padre escreveu um nome e um telefone.

“Marianne. 232-531-403. Tenha Fé.” Evans liga para o número.

– Alô. O Padre Lucius me passou teu número e disse que você poderia me ajudar… Alô??

– Travessa Mascavo, 350. Venha sozinho. – fala uma voz sombria.

O rapaz desliga o telefone e fica pensativo por um instante. Respirou fundo, abriu o Google Maps para ver a distância do local. 

– Bom, ao menos não fica longe daqui.

Ao chegar, Evans fica receoso. Ele nunca tinha reparado naquela rua. O pequeno prédio fica em um beco escuro e sinistro. Parece que parou no tempo. Não há fluxo de carros ou movimento de pedestres, apenas alguns moradores de rua. Ao entrar no prédio, um idoso, segurando uma garrafa de conhaque sem rótulo, enrolado em um velho cobertor, o encara e começa a gargalhar.

– Você vai morrer. Todos eles morrem. – provoca o idoso.

Assustado, o rapaz bate na porta do prédio e ninguém aparece. Gira a maçaneta com dificuldade em função do seu punho machucado. Não estava trancada. O lugar aparenta ter quase um século. A parede está repleta de quadros com fotos de pessoas diferentes. Provavelmente desaparecidas… ou pior. Ele sobe um lance de escada e encontra o que parece ser uma sala de espera. Senta-se, bastante ansioso, aguardando sua vez. Começa a reparar na mobília antiga, mas de bom gosto. 

– Evans! – uma voz doce e tranquila o chama.

Ao levantar-se, o rapaz cruza o olhar com uma bela jovem saindo da sala de atendimento, exalando um agradável aroma de rosas brancas no ambiente. Ele entra na sala e depara-se com uma senhora de idade, cabelos grisalhos e muito bem trajada. Há muitos artefatos diferentes decorando o local, aparentemente religiosos ou místicos.

– Boa noite, você deve ser Marianne.

Marianne é uma conselheira espiritual da Igreja, por assim dizer. Ela utiliza seus dons sensitivos em casos que a Igreja não poderia se intrometer, por questões éticas.

– Seja bem-vindo, Evans. Não me diga nada. Eu posso sentir através da sua energia. O tempo está se esgotando e você deve tomar uma decisão rapidamente.

– Uma decisão? Sobre o quê? O que eu devo decidir? – questiona, preocupado.

– Você está sendo controlado por uma entidade. Porém, não é uma decisão muito fácil, dadas as circunstâncias.

– Quais são as circunstâncias? Vocês vão me exorcizar? 

– Não é tão simples. Você deve decidir o que é certo, enquanto ainda está no controle. Esteja amanhã neste endereço às 13h. Não se atrase.

O rapaz deixa o prédio e caminha em direção a sua casa. Havia uma penumbra do lado de fora. Evans se afasta do beco, até que uma voz grave e imperativa emana de dentro do seu corpo. 

– Vá embora! 

Apavorado, ele começa a indagar. – Quem está aí?! O que você quer?! Me deixe em paz! – suplica. 

Evans momentaneamente esquece o caminho da própria casa. Perdido, ele encontra-se literalmente confrontando sua voz interior. Seus músculos começam a contrair-se, resultando em uma total perda de controle dos seus próprios movimentos. A dor é quase insuportável. Então, Evans corre em direção à fachada de uma loja de forma involuntária até chocar-se violentamente contra a vidraça. Seu nariz começa a sangrar. Ele toma impulso e bate novamente. A vidraça trinca. Evans fica tonto. Mais uma batida e ele pode se estilhaçar em meio a mil pedaços de vidro. Uma risada sádica pode ser ouvida dentro da sua mente. O corpo de Evans, já inconsciente, toma distância e sua musculatura enrijece. O choque contra a vidraça é iminente e dessa vez ela não oferecerá resistência. Sua última visão é a silhueta de um homem que atravessa na sua frente, impedindo o impacto derradeiro e salvando-o do pior.

7h42 de domingo. Evans acorda em uma cama improvisada ainda recobrando a consciência aos poucos. Ele havia perdido muito sangue. Olha ao redor e percebe estar em uma grande sala, com as janelas cobertas e muitos espelhos ao seu redor. Há dois homens parados na sua frente, porém, a baixa luminosidade no ambiente o impede de reconhecer seus rostos.

– ANS, sigla para Sistema Nervoso Autônomo. – informa uma voz doce e tranquila. Ele olha e reconhece o rosto de Marianne. Ela então prossegue:

— O sistema nervoso autônomo é uma parte do sistema nervoso que funciona independente da sua vontade. É responsável pelas ações involuntárias do seu corpo gerando impulsos musculares, incluindo o músculo cardíaco. – o rapaz fica imóvel, sem palavras e ela continua:

— Bom, resumidamente, grande parte do seu sistema nervoso autônomo está sob o controle desta entidade. Se tentarmos realizar uma esconjuração, ela pode matá-lo em uma fração de segundo. 

— Esconjuração?? – indaga, assustado.

— Um exorcismo. – afirma ela, mantendo o semblante sério e focado.

– E quais opções eu tenho? – pergunta ele, em pânico.

– Você tem duas escolhas: afirma Marianne. 

– Número um: forçamos uma parada cardíaca. Se o seu coração parar, a entidade morre. Número dois: permita que ela tome conta. Na maioria dos casos de possessão, a entidade não tem intenção de matá-lo. Posso me comunicar com a entidade. Convencê-la a abandonar a sua carne.

– To-tome conta?? Só me resta essa opção, eu acho…

Neste momento, Marianne ordena que os dois homens ali parados se aproximem e fiquem um de cada lado de Evans. Ela puxa um crucifixo de madeira do bolso interno da sua capa de couro, ajoelha-se e ora. Então, levanta-se, aproxima-se do jovem e começa a indagá-lo, empunhando seu crucifixo.

– Você está frágil e cheio de ódio. Desejo de vingança ou está em busca de algo que perdeu? – pergunta ela à entidade.

– Deixe-me sair. – sussurra a entidade, agora falando através do corpo de Evans.

Marianne aproxima-se e pede para que repita as palavras mais alto.

– Deixe-me sair!! – brada, com fúria, estremecendo o ambiente. 

Neste momento, os lampiões que iluminavam a sala se apagam, alguns espelhos trincam e as portas da casa se fecham sozinhas, violentamente. Evans encontra-se totalmente sob o controle da entidade que o possuía.

– O que você quer? – insiste ela.

– Mate-o!! – brada com uma voz grave enraivecida.

– Os três presentes na sala olham-se apreensivos sem entender o que estava acontecendo. Marianne tinha larga experiência em possessões e sabia que aquilo não era comum. Ela reúne seus homens e pede que segurem o jovem bem firme pelos braços, cada um de um lado.  

– Evans, desperte agora! Preciso que você faça exatamente o que eu vou dizer.

Ele acorda inconsciente com os olhos pretos e a pele do rosto pálida. Neste momento, levanta os dois homens que seguravam seus braços, com facilidade e força descomunal. Arremessa-os para cima dos espelhos, quebrando em muitos pedaços. Evans levanta-se da cama em um só movimento, como se não houvesse gravidade naquela sala. Marianne aponta o crucifixo e ordena que a entidade vá embora. Ele olha para ela com um sorriso irônico.

– Isto não vai funcionar comigo. – debocha.

Possuído, Evans segura Marianne com a mão direita, apertando sua mandíbula, ergue-a do chão, a pressiona contra uma das janelas cobertas e ordena:

– Mate-o agora ou morra.

– O q-que vo-você vê quando olha seu rosto no espelho? – Marianne pergunta quase sem fôlego.

Evans fica pensativo, aparentemente volta a si e solta o pescoço da conselheira. Cansado e incrédulo, então, começa a recordar-se dos olhos tristes e amargurados quando olhou seu reflexo nas últimas semanas. Tenta se lembrar de como sua vida era antes de tudo isso. Seus pais, sua ex-namorada, seu antigo emprego, seus colegas de trabalho, porém, as lembranças praticamente haviam sumido de sua mente. 

– Nenhuma entidade suporta ver seu reflexo no espelho. As reações podem variar entre fúria, melancolia, ódio ou indiferença. Preciso que você o encare até o fim – explica ela.

Então, devidamente posicionado, Evans encara o seu reflexo e o seu destino. Seus olhos escurecidos começam a lacrimejar. E então, tomado por um impulso involuntário quase insuportável, ele tenta resistir à dor. Praticamente todos os músculos do seu corpo enrijecem. O espírito que ali habita, tenta de todas as formas assumir o controle. Os dois homens seguram Evans firmemente pelos braços, com toda força que lhes restou.

– Você deve resistir só mais alguns minutos! – suplica ela.

Evans vira sua cabeça para o lado esquerdo, olha para Marianne e sorri. E então, após um forte espasmo culminando em uma parada cardíaca, o rapaz fecha seus olhos e cai sem vida no chão.

13h54. Uma tempestade se aproxima. O forte vento faz as grandes janelas da casa chacoalharem. Nisto, Evans levanta-se dando um urro como se estivesse acordando de um horrível pesadelo. Ele olha seu peito e percebe a seringa cravada em seu coração.

– Adrenalina intramuscular. Tivemos que arriscar. – conta Marianne com os olhos cheios de lágrimas e um leve sorriso no rosto, sem conter a emoção, enquanto retira a seringa do peito do jovem.

Ele permanece deitado no piso frio, machucado, sem poder andar e sem conseguir levantar-se. Olha para a conselheira com alívio e gratidão.

– Obrigado. Estou livre, finalmente.

– Evans, a sua memória estava desaparecendo por completo. Consegue lembrar do passado? Sua ex-namorada? família? amigos? – pergunta ela. 

Ele olha fixamente para Marianne e responde em um tom grave:

– Evans?

Sobre o autor: Publicitário de formação e Designer de função. Mais recentemente aventurando-se no mundo da Escrita. Fanático por filmes, séries, quadrinhos, games e histórias de Terror e Sci-Fi desde criança. Seu estilo flutua entre o sobrenatural, lendas urbanas, seres mitológicos e slashers, tudo ambientado em uma atmosfera vintage com elementos de terror dos anos 60 aos anos 90. Gosta da elaboração complexa de personagens, tramas, universos paralelos, simbolismos e easter eggs. E. G. Lopes costuma passar mensagens subliminares através de pequenos detalhes em suas histórias, às vezes quase imperceptíveis.

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Ano: 2024

ISBN: 9786501106076

Páginas: 92

Papel: Polen 80g

Formato: 14x21cm

Acabamento: Brochura

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